Gestão de FIDCs: principais desafios e como otimizar a operação

Roberto Matos • 11 de setembro de 2024

Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) desempenham um papel cada vez mais importante no financiamento de empresas e na expansão de crédito no Brasil. Estes fundos captam recursos de investidores para adquirir direitos creditórios, como parcelas de vendas a prazo, permitindo que empresas, especialmente no setor de varejo, recebam adiantado por seus fluxos de caixa futuros.


Em 2024, o patrimônio líquido dos FIDCs ultrapassou a marca de R$ 320 bilhões, demonstrando sua relevância crescente no cenário financeiro. No entanto, a gestão eficaz desses fundos traz desafios significativos, um deles é o controle rigoroso da liquidez e dos riscos de crédito. FIDCs multicedentes e multissacados, por exemplo, que incluem diversos devedores e cessionários, exigem uma análise constante de risco e um monitoramento ativo para evitar problemas de inadimplência.


A Resolução 175 da CVM, implementada em 2024, introduziu novas regulamentações que visam aumentar a segurança e a transparência nesse mercado, mas também impôs novos desafios de conformidade para os gestores desses fundos.


Nesse contexto, contas digitais e Escrow se tornam essenciais para a gestão financeira eficiente dos FIDCs e das securitizadoras. Com as contas digitais os gestores podem automatizar grande parte das operações, reduzindo significativamente os custos operacionais e os erros manuais.


As contas Escrow, por sua vez, proporcionam um nível adicional de segurança nas transações, garantindo que os recursos só sejam liberados após o cumprimento de determinadas condições contratuais, útil em operações envolvendo grandes somas e múltiplos devedores.


Com soluções financeiras integradas, os gestores conseguem rastrear todas as transações em tempo real, garantindo maior transparência para investidores e reguladores. Além disso, essas ferramentas digitais facilitam a conformidade com as novas regulamentações do Banco Central e da CVM, permitindo que os gestores mantenham seus fundos em conformidade com as exigências de segurança e transparência.


Outro benefício das contas digitais é a agilidade no fluxo de caixa, que permite uma gestão mais dinâmica dos recebíveis e dos investimentos em crédito privado. Em um mercado que cresce rapidamente, como o dos FIDCs, onde se estima que o número de cotistas possa superar 2,5 milhões em breve, a automação dos processos financeiros não é apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade operacional.


Com o suporte adequado, os FIDCs estão bem posicionados para continuar expandindo e atraindo investidores, especialmente à medida que o mercado se torna mais regulamentado e seguro.


Por Roberto Matos 17 de dezembro de 2025
O setor financeiro vive um novo ciclo de exigência regulatória. Com a intensificação do escrutínio do Banco Central em 2025, tornou-se cada vez mais difícil e custoso abrir ou manter uma instituição de pagamentos com licença própria. A burocracia, os riscos regulatórios e a necessidade de estruturas robustas de PLD/FT, KYC e segurança cibernética elevam as barreiras de entrada, travando o sonho de muitas empresas que desejam criar sua própria operação financeira. Nesse cenário, o modelo White Label surge como a resposta mais inteligente e imediata para quem quer escalar, sem se perder na complexidade. A Pagme entrega essa solução com clareza: por meio da sua estrutura de Banking as a Service, oferece às empresas a possibilidade de fintechização com marca própria, usando sua licença como Instituição Prestadora, já validada, auditada e em conformidade com todas as exigências regulatórias. Isso elimina o risco da licença própria, um processo cada vez mais rígido, demorado e incerto, especialmente com a crescente resistência do regulador em aceitar novos entrantes no sistema. Além da segurança jurídica, a Pagme conduz todo o processo de due diligence exigido atualmente para iniciar uma operação sob o modelo de tomador e prestador. Isso significa que o cliente passa por uma verificação criteriosa, mas com suporte completo, evitando erros que poderiam barrar o projeto antes mesmo de começar. Enquanto a Pagme cuida de toda a complexidade regulatória (PLD, KYC, APIs, compliance, segurança, relatórios ao BC), a empresa contratante concentra seus esforços onde realmente importa: no negócio. Isso quer dizer que cerca de 80% da energia pode ser direcionada para o core business, interface do usuário, marketing e experiência do cliente, enquanto os 20% de maior risco ficam sob nossa responsabilidade. Em um momento em que o BC exige clareza total nas operações, o White Label da Pagme oferece mais do que tecnologia. Ele entrega estabilidade, conformidade, rastreabilidade e velocidade para que a empresa tenha seu banco digital em funcionamento, sem carregar o peso de uma licença própria.  Se a sua empresa quer entrar no setor financeiro sem dor de cabeça, entre em contato e descubra como a Pagme pode ser sua parceira na construção de um banco digital forte, seguro e 100% regular.
Por Roberto Matos 9 de dezembro de 2025
Nos últimos meses o Banco Central do Brasil endureceu a regulação contra o uso de “contas‑bolsão” ou “conta‑trânsito”, estruturas que empresas ou fintechs usavam para receber recursos em nome próprio e depois repassarem a terceiros. Essas contas permitiam que a empresa tomadora operasse os pagamentos pelo seu próprio CNPJ, criando um fluxo opaco de recursos e dificultando a rastreabilidade. A partir das novas normas publicadas em 2025, com a Resolução BCB 518 e a Resolução CMN 5.261, esse tipo de arranjo deixa de ser permitido. A mudança significa que qualquer entidade autorizada que mantenha contas de pagamento ou depósito não pode mais operar serviços de pagamentos em nome de terceiros com recursos centralizados. A consequência imediata é que empresas que operavam com “conta‑trânsito” precisam migrar para estruturas que garantam segregação de contas entre clientes e empresa. Caso contrário, correm risco de ter a conta encerrada compulsoriamente. Para um varejista ou prestador de serviços que considerava operar transações financeiras, isso representa risco regulatório, imagem e compliance. Manter um fluxo financeiro irregular pode comprometer a operação, gerar bloqueios e até suspender serviços. Nesse contexto, ter uma parceira que oferece conformidade desde o início é um diferencial estratégico. A Pagme foi construída justamente para resolver esse desafio. Como plataforma de Banking as a Service (BaaS), a Pagme entrega a infraestrutura necessária para operar um banco digital próprio da sua marca, com todas as garantias regulatórias, de compliance e segregação de recursos exigidas pelo BCB. Na prática, com a Pagme você não precisa se preocupar com licenças, estrutura de contas, segregação patrimonial ou adequação regulatória. A empresa opera por meio da licença da Pagme. Isso resolve o problema de “conta‑trânsito” e garante que seu negócio esteja legal desde o primeiro dia. Além disso, com a infraestrutura pronta da Pagme, você oferece aos seus clientes conta digital, PIX, pagamentos e serviços financeiros com sua marca, sem correr riscos de compliance ou necessidade de estrutura interna pesada.  Se você quer evitar dores de cabeça com regulamentação, garantir transparência financeira e transformar sua marca em um banco digital seguro e regular, entre em contato com a Pagme e certifique‑se de operar com conformidade e confiança.