O DREX vai acabar com o PIX?

Roberto Matos • 27 de março de 2024

Desde o lançamento do PIX em 2020, o cenário dos pagamentos instantâneos no Brasil tem passado por uma transformação sem precedentes. No entanto, uma novidade está prestes a entrar em cena: o DREX. 



Com lançamento previsto para o final de 2024, o DREX promete trazer uma abordagem inovadora para o sistema financeiro brasileiro, diferenciando-se significativamente do PIX em vários aspectos-chave.


Tecnologia blockchain vs. abordagem tradicional:


Uma das diferenças mais marcantes entre o DREX e o PIX reside na tecnologia, enquanto o PIX opera em uma estrutura mais tradicional, o DREX baseia-se na tecnologia blockchain.


Essa distinção é fundamental, pois confere ao DREX características únicas de transparência e segurança no armazenamento de informações, características inerentes às redes blockchain.


Programabilidade e flexibilidade:


Outro ponto de divergência é a programabilidade oferecida pelo DREX. Enquanto o PIX oferece opções limitadas de agendamento de transferências, o DREX vai além, permitindo a definição não apenas do momento da transação, mas também das condições que a envolvem. 


Isso significa que os usuários terão a capacidade de personalizar suas transações de acordo com suas necessidades específicas, seja vinculando-as a eventos específicos ou estabelecendo condições prévias para sua execução.


Foco e aplicações


É importante destacar também que o PIX e o DREX têm focos distintos. Enquanto o PIX é voltado principalmente para transações de varejo, o DREX concentra-se nas operações entre bancos, instituições financeiras e o Banco Central. 


Essa diferença de foco reflete-se nas funcionalidades e aplicações de cada sistema, com o DREX buscando criar uma infraestrutura totalmente nova para o sistema financeiro brasileiro.


Tokenização de ativos e democratização financeira:


Um dos pontos mais empolgantes do DREX é o impulso que ele trará para a tokenização de ativos. Esse processo, que envolve registrar ativos do mundo físico em redes blockchain, promete acelerar e baratear as transferências de ativos, eliminando intermediários e democratizando o acesso ao sistema financeiro para os brasileiros. Essa é uma das principais prioridades do Banco Central e um dos principais objetivos do DREX.


Enquanto o PIX revolucionou o cenário dos pagamentos instantâneos no Brasil, o DREX promete levar essa revolução a um novo patamar. Ele representa um passo significativo em direção à digitalização econômica do país. 


À medida que nos aproximamos do lançamento deste novo sistema, é evidente que o futuro do sistema financeiro brasileiro está mais empolgante do que nunca. Prepare-se para uma nova era de inovação e oportunidade com o DREX.


Por Roberto Matos 17 de dezembro de 2025
O setor financeiro vive um novo ciclo de exigência regulatória. Com a intensificação do escrutínio do Banco Central em 2025, tornou-se cada vez mais difícil e custoso abrir ou manter uma instituição de pagamentos com licença própria. A burocracia, os riscos regulatórios e a necessidade de estruturas robustas de PLD/FT, KYC e segurança cibernética elevam as barreiras de entrada, travando o sonho de muitas empresas que desejam criar sua própria operação financeira. Nesse cenário, o modelo White Label surge como a resposta mais inteligente e imediata para quem quer escalar, sem se perder na complexidade. A Pagme entrega essa solução com clareza: por meio da sua estrutura de Banking as a Service, oferece às empresas a possibilidade de fintechização com marca própria, usando sua licença como Instituição Prestadora, já validada, auditada e em conformidade com todas as exigências regulatórias. Isso elimina o risco da licença própria, um processo cada vez mais rígido, demorado e incerto, especialmente com a crescente resistência do regulador em aceitar novos entrantes no sistema. Além da segurança jurídica, a Pagme conduz todo o processo de due diligence exigido atualmente para iniciar uma operação sob o modelo de tomador e prestador. Isso significa que o cliente passa por uma verificação criteriosa, mas com suporte completo, evitando erros que poderiam barrar o projeto antes mesmo de começar. Enquanto a Pagme cuida de toda a complexidade regulatória (PLD, KYC, APIs, compliance, segurança, relatórios ao BC), a empresa contratante concentra seus esforços onde realmente importa: no negócio. Isso quer dizer que cerca de 80% da energia pode ser direcionada para o core business, interface do usuário, marketing e experiência do cliente, enquanto os 20% de maior risco ficam sob nossa responsabilidade. Em um momento em que o BC exige clareza total nas operações, o White Label da Pagme oferece mais do que tecnologia. Ele entrega estabilidade, conformidade, rastreabilidade e velocidade para que a empresa tenha seu banco digital em funcionamento, sem carregar o peso de uma licença própria.  Se a sua empresa quer entrar no setor financeiro sem dor de cabeça, entre em contato e descubra como a Pagme pode ser sua parceira na construção de um banco digital forte, seguro e 100% regular.
Por Roberto Matos 9 de dezembro de 2025
Nos últimos meses o Banco Central do Brasil endureceu a regulação contra o uso de “contas‑bolsão” ou “conta‑trânsito”, estruturas que empresas ou fintechs usavam para receber recursos em nome próprio e depois repassarem a terceiros. Essas contas permitiam que a empresa tomadora operasse os pagamentos pelo seu próprio CNPJ, criando um fluxo opaco de recursos e dificultando a rastreabilidade. A partir das novas normas publicadas em 2025, com a Resolução BCB 518 e a Resolução CMN 5.261, esse tipo de arranjo deixa de ser permitido. A mudança significa que qualquer entidade autorizada que mantenha contas de pagamento ou depósito não pode mais operar serviços de pagamentos em nome de terceiros com recursos centralizados. A consequência imediata é que empresas que operavam com “conta‑trânsito” precisam migrar para estruturas que garantam segregação de contas entre clientes e empresa. Caso contrário, correm risco de ter a conta encerrada compulsoriamente. Para um varejista ou prestador de serviços que considerava operar transações financeiras, isso representa risco regulatório, imagem e compliance. Manter um fluxo financeiro irregular pode comprometer a operação, gerar bloqueios e até suspender serviços. Nesse contexto, ter uma parceira que oferece conformidade desde o início é um diferencial estratégico. A Pagme foi construída justamente para resolver esse desafio. Como plataforma de Banking as a Service (BaaS), a Pagme entrega a infraestrutura necessária para operar um banco digital próprio da sua marca, com todas as garantias regulatórias, de compliance e segregação de recursos exigidas pelo BCB. Na prática, com a Pagme você não precisa se preocupar com licenças, estrutura de contas, segregação patrimonial ou adequação regulatória. A empresa opera por meio da licença da Pagme. Isso resolve o problema de “conta‑trânsito” e garante que seu negócio esteja legal desde o primeiro dia. Além disso, com a infraestrutura pronta da Pagme, você oferece aos seus clientes conta digital, PIX, pagamentos e serviços financeiros com sua marca, sem correr riscos de compliance ou necessidade de estrutura interna pesada.  Se você quer evitar dores de cabeça com regulamentação, garantir transparência financeira e transformar sua marca em um banco digital seguro e regular, entre em contato com a Pagme e certifique‑se de operar com conformidade e confiança.